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Obras de terraplenagem, sistema de drenagem e cobertura vegetal começam na Encosta do Mutange

Maceió, 20 de janeiro de 2023 - Com o fim da demolição das construções desocupadas na Encosta do Mutange, encerrada em dezembro de 2022, as obras entram em uma nova fase. Começam agora as atividades de terraplenagem, para suavizar as inclinações da encosta, a implantação de um novo sistema de drenagem integrado ao sistema existente e o plantio da cobertura vegetal que, além de contribuir  para a estabilização do terreno, ampliará a área verde de Maceió. Os cerca de 350 mil m² foram divididos em trechos, favorecendo a execução das obras de forma simultânea em diferentes pontos. A previsão é que o trabalho seja concluído até o final de 2023.

O projeto está previsto no Termo de Acordo Socioambiental firmado entre o Ministério Público Federal e a Braskem, com participação do Ministério Público Estadual, em dezembro de 2020. As obras são custeadas pela Braskem e executadas por empresas especializadas. Atualmente, cerca de 120 profissionais estão atuando na Encosta do Mutange e, no pico dos trabalhos, esse número deve subir para 600. 

Por razões de segurança, a Encosta do Mutange - junto com a área de resguardo em torno dos poços de sal - foi a primeira a ser preventivamente desocupada no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação. As famílias que viviam ali deixaram seus imóveis até abril de 2020, e as demolições, depois de autorizadas e licenciadas pelo poder público, começaram em janeiro de 2022. Inicialmente foram demolidos os imóveis do trecho plano, localizados ao longo da Avenida Major Cícero e, na sequência, os imóveis dos trechos mais íngremes. 

Com foco na segurança da execução do projeto, um sistema de monitoramento da encosta está sendo instalado com o andamento dos trabalhos. Atualmente, são mais de 80 medidores utilizados para auxiliar no monitoramento do solo, entre eles estão piezômetros, inclinômetros e um conjunto de marcos topográficos. Há ainda uma Estação Meteorológica para fazer o monitoramento climático. Esses dados são usados para acompanhar a estabilização da encosta.

O material resultante das demolições recebeu destinação ambiental adequada. Tijolos, blocos, argamassa e concreto, entre outros, foram beneficiados, ou seja, triturados para serem reutilizados em pavimentação de ruas, avenidas e estradas. Já os resíduos de ferro e plástico foram separados e cedidos, sem custo, para cooperativas de reciclagem de Maceió. Assim como todas as obras realizadas na Encosta do Mutange, a reciclagem foi devidamente licenciada e acompanhada pelos órgãos competentes.

 

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