Braskem anuncia contrato de compra de Nafta com a PDVSA e consolida parceria estratégica
A Braskem firmou hoje um contrato com a PDVSA pelo qual a companhia petrolífera estatal da Venezuela passará a ser sua fornecedora regular de nafta, principal matériaprima petroquímica, a partir de fevereiro de 2006. O contrato, assinado em Suape - PE na presença dos presidentes do Brasil e da Venezuela, Luís Inácio Lula da Silva e Hugo Chavez, prevê a compra mensal de nafta leve até um volume máximo de 600 mil toneladas anuais. A iniciativa vai proporcionar ganhos importantes de competitividade e flexibilidade estratégica para a Braskem.
"O acesso a matéria-prima de boa qualidade e em condições competitivas é essencial no setor petroquímico e a Venezuela possui as maiores reservas de petróleo da América Latina", diz José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. "Esse contrato é um marco para a consolidação de um relacionamento de longo prazo com a PDVSA", acrescenta Grubisich.
O acordo fixa em 25 mil a 35 mil toneladas o volume de nafta a ser fornecido mensalmente pela empresa venezuelana, podendo atingir o limite de até 50 mil t. Caso esse teto seja alcançado, o volume total a ser fornecido no prazo de um ano representa cerca de 15% da atual demanda da Braskem por nafta no período.
A empresa mantém há anos com a Petrobras um contrato para adquirir de seu fornecedor local de matéria-prima entre 60 e 70% do volume de nafta necessário para suas operações. O restante é suprido por contratos de longo prazo com outros fornecedores internacionais, provenientes da Argélia e Líbia, entre outros. Agora, o acordo com a PDVSA, um novo fornecedor de proximidade, vai permitir à Braskem mais agilidade e flexibilidade na gestão de suprimentos.
PROJETO INDUSTRIAL BRASKEM-PEQUIVEN ENTRA EM NOVA FASE Em continuidade ao memorando de entendimento assinado entre as empresas em junho último, a Braskem e a Pequiven, companhia petroquímica da Venezuela, deram hoje um passo importante para a instalação conjunta de uma unidade industrial de polipropileno na Venezuela, com capacidade para produzir 400 mil t/ano e previsão de começar a operar em 2008. Depois que os estudos preliminares concluíram pela viabilidade técnica e econômica do projeto, as empresas firmaram agora um novo acordo para acelerar o detalhamento desses estudos e fixaram um cronograma para a implementação da parceria.
Parte integrante da estratégia da Braskem de consolidar sua liderança no mercado de polipropileno na região, o projeto é atraente para ambas as partes devido às suas condições extremamente privilegiadas. Escala de produção mundial, acesso à matériaprima competitiva - propeno a ser fornecido pela PDVSA - e tecnologia de classe mundial aportada pela Braskem são algumas dessas características que, combinadas, vão assegurar importantes vantagens competitivas ao empreendimento.
"A nova unidade industrial ocupará uma posição geopolítica estratégica e deverá suprir o mercado local e regional de polipropileno, além de se tornar uma plataforma de exportação para outros mercados", afirma Grubisich. O investimento a ser feito na nova planta está estimado em US$ 250 milhões.
Pelo acordo assinado hoje, a modelagem societária do projeto será concluída até julho do próximo ano e a constituição da joint venture entre a Braskem e a Pequiven deverá ocorrer até o final de 2006. A associação contempla a identificação e análise de outras oportunidades de negócios conjuntos na Venezuela que criem valor para as empresas parceiras. "A implementação da unidade de polipropileno pode se tornar o marco inicial do processo de internacionalização da Braskem", diz Grubisich.
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