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Indústria como parte da solução

É a primeira vez que a Conferência das Partes (COP) será realizada na Amazônia, colocando o Brasil no centro das negociações climáticas globais. O principal objetivo do evento é avançar nos compromissos internacionais para conter o aumento da temperatura média do planeta, com foco na redução das emissões de dióxido de carbono (CO₂), principal gás de efeito estufa gerado pela atividade humana.

Nesse contexto, o Brasil possui grande potencial para liderar essa transformação com soluções bio-based. Já temos vários exemplos concretos, como a produção de polietileno a partir de matéria-prima renovável, que absorve carbono da atmosfera e oferece aos clientes um plástico com menor pegada ambiental, mas precisamos ir além para expandir o uso de bioprodutos.

Para promover o crescimento mais sustentável e ampliar a oferta de produtos de fonte renovável que contribuem efetivamente para o enfrentamento das mudanças climáticas, é fundamental estabelecer um ambiente regulatório favorável. Além disso, é essencial que políticas públicas consistentes sejam criadas para:

  • Estimular as metas de conteúdo de base biológica;
  • Reduzir os custos de aquisição de biomassa;
  • Fomentar a pesquisa, inovação e o desenvolvimento de materiais com conteúdo de base biológica;
  • Desenvolver alternativas para as biomassas, além dos biocombustíveis.

Neste cenário de urgência climática e que exige ações concretas na transição para uma indústria de baixo carbono, a Braskem reafirma seu papel como protagonista da transformação industrial. Há mais de 15 anos, a companhia lidera globalmente a produção de biopolímeros, de modo a utilizar matérias-primas renováveis que contribuem para a absorção de carbono e a mitigação dos impactos ambientais. Essa trajetória é sustentada por uma operação pautada na competitividade, confiabilidade e flexibilidade, sempre com o olhar voltado ao futuro.

Adotamos a bioeconomia como vetor estratégico para a descarbonização, destacando o uso de matérias-primas de origem renovável na produção de químicos e materiais. A bioeconomia, integrada à indústria, permite a criação de novos ciclos sustentáveis de carbono, com a substituição de insumos fósseis por matérias-primas de origem renovável. Isso promove a absorção de CO₂ e impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Em 2020, a Braskem reforçou seu objetivo de longo prazo no combate às mudanças climáticas com uma estratégia competitiva para liderar o setor petroquímico em indicadores de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Temos o objetivo de reduzir em 15% as emissões de GEE, nos escopos 1 e 2, até 2030 e neste ano, avançamos ainda mais com a estratégia Switch to gas and fly up to green, que visa ampliar o uso de correntes do gás natural como matéria-prima e acelerar projetos baseados em fontes renováveis. Essa transição energética posiciona a companhia como agente ativo na construção de uma indústria mais competitiva, resiliente e alinhada aos desafios climáticos globais.

Na COP30, a Braskem estará presente como parte da solução, mostrando que é possível conciliar inovação, circularidade, responsabilidade socioambiental e desenvolvimento industrial.

Porque o futuro mais sustentável começa agora — e a indústria tem um papel fundamental nesta construção.

 

Saiba como atuamos:

I’m green™ bio-based

Uma solução para a absorção de carbono na fonte

A Braskem é pioneira e líder global na produção de biopolímeros feitos a partir de cana-de-açúcar, o que contribui para uma economia circular de carbono neutro. O portfólio I’m greenTM bio-based conta com produtos de origem renovável que contribuem com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Neste portfólio, oferecemos soluções bio-based mensuráveis e rastreáveis, com 100% de reciclabilidade e as mesmas aplicações e funcionalidades dos produtos com matérias-primas fósseis.

E não para por aí: a Braskem tem avançado em projetos que vão aumentar sua liderança em renováveis, o que impulsionará ainda mais os resultados de redução de emissões na cadeia nos próximos anos.

Conheça nosso portfólio sustentável e confira outras soluções

 

 

Indústria de baixo carbono

Para alcançar o seu objetivo de reduzir em 15% as emissões de GEE (escopos 1 e 2) até 2030, a Braskem possui um Programa de Descarbonização integrado, com iniciativas avaliadas com base nas potencialidades regionais, o que considera o cenário de transição energética e os pilares de transformação para a indústria de baixo carbono: competitividade, renovabilidade, confiabilidade e flexibilidade.

Linhas de ação

  • Melhoria contínua: iniciativas operacionais com baixo ou nenhum investimento.
  • Eficiência energética: otimização e integração de processos industriais.
  • Eletrificação: substituição de combustíveis fósseis por energia elétrica renovável.
  • Matriz energética: aumento da participação de fontes de baixo carbono.

Resultados até 2024

  • Redução de 1,1 milhão de toneladas de CO₂e.
  • Mais da metade da redução veio de iniciativas sem investimento de capital.
  • Contratos de energia renovável contribuíram com mais de 20% da redução.

Entre as iniciativas prioritárias, destacam-se projetos como:

Biomassa

Desenvolvido em parceria com a Veolia, o projeto substitui combustíveis fósseis por vapor gerado a partir de biomassa renovável (eucalipto) para atender a unidade da Braskem em Marechal Deodoro (AL), com potencial de redução de emissões de 150 kt/ano de CO₂e , e impacto direto no desenvolvimento regional.
Clique aqui para saber mais .

Vesta

Planta de cogeração no Polo Petroquímico do ABC (SP), que utiliza gás residual rico em hidrogênio para gerar energia elétrica e térmica (vapor) com alta eficiência e confiabilidade, reduzindo o consumo energético e as emissões da operação.

A importância da inovação

A Braskem é pioneira e a maior produtora de biopolímeros do mercado. Por isso, continua fortalecendo sua posição com o desenvolvimento de novas soluções renováveis, de modo a alavancar atributos únicos que trazem diferenciação e resiliência para a marca diante dos ciclos petroquímicos. Além disso, desenvolvemos tecnologias de reciclagem química, em complemento à reciclagem mecânica, tornando-as mais competitivas e de menor impacto socioambiental – contribuindo com nosso objetivo estratégico de economia circular.

Esse desempenho só é possível, por causa de uma estrutura robusta de inovação presente nas diversas regiões de atuação da Braskem.

Hoje, nosso ecossistema de inovação é composto por:

  • Centros de Tecnologia e Inovação (Pittsburgh, nos EUA e Triunfo, no Rio Grande do Sul)
  • Centros Técnicos focados em polímeros (em Wesseling, na Alemanha, e Coatzacoalcos, no México).
  • Centro de Desenvolvimento de Tecnologia de Processos (em Mauá, São Paulo)
  • Centros de Pesquisa de Produtos Químicos Renováveis (em Campinas, São Paulo, e em Lexington, nos EUA).

Este último, o mais recente lançado pela companhia, tem foco em acelerar a inovação de produtos químicos e materiais renováveis a partir da conversão de matérias-primas à base de biomassa.

Saiba mais sobre esse projeto

Colaboração com
a Agenda Climática

Fazemos parte da SB COP (Sustainable Business COP), uma aliança global liderada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para ampliar a atuação do setor privado nas negociações climáticas internacionais. Reconhecida pelo governo e alinhada a acordos globais, ela visa criar um canal permanente para que empresas contribuam com a agenda climática, promovendo ações de descarbonização, economia de baixo carbono e financiamento climático.

Em parceria com essa iniciativa, contribuímos em três documentos que fomentam o debate sobre as questões climáticas:

  • Bioeconomia: o documento apresenta a bioeconomia como uma transição inovadora e abrangente, que substitui materiais fósseis por soluções biológicas, transforma cadeias produtivas lineares em circulares e promove o uso regenerativo da terra. Com a chegada da COP30, há uma oportunidade única de colocar essa abordagem no centro das estratégias climáticas globais. Confira o documento na íntegra .
  • Economia Circular: esse material explora alternativas para reduzir a dependência da extração de novos recursos, ganhando eficiência e promovendo uma mudança cultural na produção e no consumo. O material está dividido em quatro partes: Regulamentação e Incentivos; Inovação em Materiais, Gestão de Resíduos e Cadeias de Suprimento Circulares; Pesquisa, Educação e Comportamento e Cases do Setor Privado. Confira o documento na íntegra .
  • Transição Energética: a transição energética global e justa é um grande desafio do século XXI. Apesar dos avanços, ainda há desequilíbrio entre a redução de emissões e o acesso a energias alternativas acessíveis e confiáveis. A proposta é mostrar soluções em diversas frentes, como: eficiência energética, fontes renováveis, além de combustíveis sustentáveis. Confira o documento na íntegra .

Painéis da COP 30 com participação da Braskem

Bioeconomia Brasileira e o Carbono Sustentável: De Recursos Renováveis à Liderança Industrial

Dia 13/11 às 15h
Moderação: Marcelo Morandi – Embrapa

Painelistas:

  • Jorge Soto – Braskem
  • Thiago Falda – ABBI
  • André Valente – Raízen
  • Anni Vuohelainen – TetraPak

Caminhos para a Descarbonização da Indústria Química e o Alcance da Neutralidade Climática

Dia 14/11 às 15h
Moderação: Roberta Manzini – Braskem

Painelistas:

  • Gustavo Checcucci – Braskem
  • Julia Cruz – Secretaria MDIC
  • Daisuke Kanazawa – Tokyo University
  • Andre Passos – ABIQUIM