Geração de caixa da Braskem bate recorde de R$ 7,1 bilhões em 2018
A receita líquida de vendas também cresceu 18% na comparação ano a ano, indo de R$ 49,3 bilhões em 2017 para R$ 58 bilhões em 2018. O EBITDA da Braskem recuou 8%, de R$ 12,3 bilhões para R$ 11,3 bilhões no ano passado.

A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder na produção de biopolímeros, fechou o ano de 2018 com geração líquida de caixa recorde, atingindo R$ 7,1 bilhões, um crescimento de 187% em relação ao ano anterior. Esse resultado se deveu à variação positiva do capital de giro operacional, a depreciação do real frente ao dólar, ao menor pagamento de tributos no exterior e ao menor pagamento de juros.
A receita líquida de vendas também cresceu 18% na comparação ano a ano, indo de R$ 49,3 bilhões em 2017 para R$ 58 bilhões em 2018. O EBITDA da Braskem recuou 8%, de R$ 12,3 bilhões para R$ 11,3 bilhões no ano passado. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 2,87 bilhões no ano passado, inferior em 30% ao alcançado no ano anterior, de R$ 4,1 bilhões. A administração da Companhia propõe à Assembleia Geral Ordinária de 16 de abril de 2019, a distribuição de dividendos no montante de R$ 2.670 milhões relativo ao exercício de 2018, representando 100% do lucro líquido distribuível aos acionistas.
"Mostramos solidez, resiliência e resultados consistentes num ano de redução de spreads internacionais na nossa indústria e que tivemos que enfrentar vários eventos extraordinários que impactaram nossa operação ao redor do mundo: a greve dos caminhoneiros no Brasil, o rigoroso inverno nos Estados Unidos, as instabilidades no acesso a matérias-primas em determinados mercados, como a questão do baixo nível fluvial do rio Reno, na Europa, e o incidente na planta de cloro soda em Alagoas", explica o presidente da Braskem, Fernando Musa. "Estamos preparados para enfrentar os desafios da economia mundial", completa.
Entre os destaques operacionais e comerciais de 2018, vê-se que a demanda de resinas (polietileno, polipropileno e PVC) no Brasil foi de 5,2 milhões de toneladas, uma expansão de 2,4% em relação a 2017, explicada pela melhora no nível de atividade econômica, impulsionada pela demanda dos setores agroquímico, cosméticos, farmacêutico e de embalagens para alimentos. Neste cenário, destaca-se o mercado de PVC que apresentou um crescimento de 1,4% após quatro anos consecutivos de retração.
A taxa de utilização dos crackers no Brasil foi de 91% em 2018, 3 p.p. inferior a 2017 em função principalmente da greve dos caminhoneiros e de paradas não programadas no início do ano no Nordeste. Neste cenário, as vendas de resinas totalizaram 3,4 milhões de toneladas, 2% inferior a 2017; e a dos principais químicos foram 1% superior a 2017, totalizando 2,9 milhões de toneladas. Em 2018 as exportações de resinas foram de 1,3 milhão de toneladas e as dos principais químicos, 571 mil toneladas, 14% e 31% inferiores a 2017, respectivamente. No ano, as unidades do Brasil e exportações apresentaram EBITDA de US$ 1,96 bilhão (R$ 6,98 bilhões), representando 61% do consolidado de segmentos da Companhia.
Nos EUA, a demanda de PP no mercado norte-americano foi 3,1% superior quando comparado a 2017, com destaque para os segmentos de tampas e filme orientado, muito utilizado em embalagens de alimentos. Já em relação ao mercado europeu, a demanda de PP apresentou uma queda ante 2017, seguindo o fraco desempenho econômico da região, em particular de países como Alemanha e Itália. A taxa de utilização das plantas nos EUA e Europa foi de 87%, 11 p.p inferior a 2017 devido principalmente a problemas operacionais nos Estados Unidos, a uma parada programada da unidade de Oyster Creek, no Texas, com duração de 50 dias, e à restrição logística no recebimento de propeno nas plantas da Europa explicado pelo baixo nível fluvial. As vendas de polipropileno foram 9% inferiores a 2017, totalizando 1,9 milhão de toneladas. No ano, as unidades dos Estados Unidos e Europa apresentaram EBITDA de US$ 608 milhões (R$ 2,208 bilhões), representando 19% do consolidado de segmentos da companhia.
No México, a taxa de utilização das plantas de polietileno (PE) foi de 77%, 11 p.p inferior a 2017 em função do menor fornecimento de etano no período e da parada programada realizada em maio. Por conta disso, as vendas de PE foram 18% inferiores a 2017, totalizando 799 mil toneladas, das quais 67% foram direcionadas para atendimento do mercado mexicano. No ano, a unidade do México apresentou EBITDA de US$ 617 milhões (R$ 2,25 bilhões), representando 20% do consolidado de segmentos da Companhia.
Iniciativas para a globalização
O ano de 2018 foi marcado pelo avanço de várias iniciativas que apontam para a estratégia de diversificação de matéria-prima e internacionalização da empresa. No Brasil, tivemos o primeiro ano de operação da central petroquímica da Bahia utilizando etano importado como matéria-prima. Nos Estados Unidos, já foram investidos US$ 382 milhões do total de até US$ 675 milhões previstos para a construção da nova planta de polipropileno - a sexta unidade industrial de PP nos Estados Unidos, que já tem cerca de metade do progresso físico já concluído.
Adicionalmente, o Conselho de Administração da Braskem aprovou a constituição de nova empresa na Índia com o objetivo de buscar novas oportunidades de crescimento e vendas.
Houve início também do processo de transformação digital da Braskem. Esse processo é definido por um roadmap que engloba mais de 50 iniciativas, cobrindo áreas como Operações Industriais, Marketing, Vendas, Supply Chain e Corporativa. A Braskem está adotando tecnologias como inteligência artificial, machine learning e advanced analytics, com o objetivo de criar ferramentas digitais de otimização de processo, manutenção preventiva, controle de qualidade, blockchain em logística, projeção de oferta e demanda, rastreamento de produtos, entre outras diversas ações.
O avanço nessas iniciativas é fundamental para que a Braskem continue à frente do processo de inovação que acompanha a indústria petroquímica global, e se coloque na posição de reduzir custo e capturar vantagens competitivas, que constantemente surgem de novas tecnologias.
Em janeiro de 2019, a Braskem aderiu, juntamente com outras 30 corporações globais, à Aliança para o Fim dos Resíduos Plásticos , uma organização sem fins lucrativos que planeja investir em cinco anos até US$ 1,5 bilhão em projetos, desenvolvimento de tecnologias, entre outras soluções, para acabar com o descarte de plástico no meio ambiente, especialmente nos oceanos. "Isso mostra nosso comprometimento em buscar um mundo melhor, em que o plástico possa trazer para a sociedade todos os benefícios que ele tem e, no pós-uso, tenha destinação correta", diz Musa.
A Braskem também conquistou importantes reconhecimentos na gestão de pessoas. Foi premiada pela Out & Equal Workplace Advocates , maior organização global em prol dos direitos LGBT+ no ambiente de trabalho, na defesa da diversidade e inclusão de pessoas LGBTQIA+ no meio profissional. Além disso, a Braskem foi eleita como uma das empresas mais amadas pelos integrantes em pesquisa feita pela Love Mondays , plataforma digital da Glassdoor, onde os funcionários podem avaliar as empresas onde trabalham, e ficou entre as Melhores Companhias para Começar a Carreira , de acordo com o levantamento da revista Você S/A.
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